Sexta-feira, dia 12 de fevereiro de 2021 estávamos esperando a Rede Globo para uma matéria, a respeito de dois pontos que nos aflige hoje. A questão da prevenção à COVID-19 com uso de máscaras e as condições estruturais do nosso parque recreativo do Setor "O".

Fomos surpreendidos com uma mensagem da própria Globo informando que o Administrador havia negado a autorização de fazer a matéria no parque. Privando assim, a comunidade de relatar suas demandas.

Muita depredação e falta de estrutura básica sem o acompanhamento do Estado.

Pesquisando fontes para tentar entender este fato, encontramos alguma coisa que possa pelo menos clarear algo.

Temos um Administrador, ou o proprietário da cidade, um chefe, líder ou um ditador?
O chefe é uma pessoa que comanda um grupo. É investido de poder para a tomada de decisões e é procurado para a solução de problemas. O líder também está à frente de um grupo. Porém, suas ações influenciam o comportamento das outras pessoas para que os resultados sejam alcançados da melhor maneira possível. Muitos confundem as duas palavras, pois ambas são posições de poder. No entanto, um chefe e um líder têm grandes diferenças. Estas distinções estão geralmente ligadas ao modo como o indivíduo exerce o seu poder dentro do grupo.

As características do chefe pode-se dizer que é uma administração "egoísta". Apesar de ter conhecimento e experiência que lhe dão a posição, um chefe exerce o poder de forma autoritária, utilizando o seu cargo acima dos outros para ditar regras e dar ordens. Por ser assim, o chefe tem tendência em não ouvir os funcionários, que muitas vezes se sentem desmotivados em expressar suas dúvidas e levar idéias para debate. Este monopólio de poder desperta temor entre os colaboradores, que são vistos como subordinados. Neste sentido, o grupo de trabalho cumpre suas tarefas sem um verdadeiro respeito pelo chefe, pois o temem.

O chefe também não se preocupa em proporcionar um ambiente agradável para os integrantes do grupo pelo qual é responsável, não aceita críticas, é o dono da verdade. Isto porque está mais focado nos processos do trabalho do que nas pessoas envolvidas. Em vez disso, está sempre em busca de resultados. Isto sem procurar estar ciente sobre quem entre os membros da organização são melhores em determinadas tarefas e aproveitando-os de maneira inteligente.

Está aí uma boa explicação, do porquê dos governadores não poderem indicar os administradores de cada região administrativa do DF, como já foi prometido por vários candidatos. Os administradores só tem satisfação a dar ao seu governador, e não à comunidade como deveria ser. Consequentemente, precisaríamos de eleições diretas para o cargo e o governador perderia poder. A população ganharia em todos os pontos.

O que aconteceu dia 12 no parque é inadmissível na era da informática e dos direitos humanos que estamos vivendo. Lamentável o ato de censura à mídia, liberdade de expressão e a privação do direito da comunidade se manifestar por melhorias e qualidade de vida.

16/02/2021, DFTV1 : Antônio de Castro registrando tamanha reclamação no whatsapp com relação ao descaso das administrações às praças e parques, concluiu dizendo: pra quê serve as ADMINISTRAÇÕES?